05/12/2009

Cruz de Santo André


A Cruz de Santo André representa, no universo BDSM, o símbolo da humildade e do sofrimento, do martírio. Ela nos remete à história de Santo André, apóstolo de Cristo, nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro mais importantes. Pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de Cristo o título de Pescador de Homens e, portanto, o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista.Estava presente na Última Ceia. Ajudou a estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade. Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e apontou São Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia. Foi na Grécia, segundo a tradição, durante o reinado de Trajano, que foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, por ordem do procônsul romano Egéias. Atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, embora que a evidência generalizada deste tipo de martírio não seja anterior ao século catorze. Suas relíquias foram transferidas de Patros para Constantinopla (356) e depositadas na igreja dos Apóstolos (357), tornando-se padroeiro desta cidade. Quando Constantinopla foi invadida pelos franceses no início do século treze, o Cardeal Pedro de Cápua trouxe as relíquias à Itália e as colocou na catedral de Amalfi. Anos mais tarde, decidiram levar seus restos mortais para a Escócia, onde fora escolhido padroeiro, mas o navio que os transportava naufragou em uma baía que, por esta ocorrência, passou a ser denominada de Baía de Santo André. É honrado como padroeiro da Rússia e Escócia e no calendário católico é comemorado no dia 30 de novembro, data de seu martírio.

Para a maçonaria, Santo André, é apóstolo, irmão de São Pedro, martirizado em Acaia, onde, segundo a tradição, foi crucificado em uma cruz em forma de "X", a partir da qual o nome de "Cruz de Santo André" dado a essa forma de cruz. O seu martírio foi muitas vezes representado na arte cristã e recolhido pela tradição maçônica. Padroeiro da Escócia, ele é igualmente o santo patrono da Grande Loja da Escócia. Conta-se que, na Idade Média, quatro cavaleiros que partiram da Escócia rumo a Jerusalém haviam levado o segredo da Arte Real. Tendo descoberto uma misteriosa pedra quadrangular, tinham-ma partido e retirado três pedaços, destinados à preparação da pedra filosofal e correspondentes aos três símbolos do Sal, do Enxofre e do Mercúrio. Seguia-se uma série de purificações cujo esoterismo dá vertigens e cujo termo era a realização final da Estrela resplandescente, com a significação conhecida pelos iniciados.

O rei da Escócia David II criara o título da Ordem de Santo André e decretara que os cavaleiros seriam membros de direito da Ordem de Chardon. No formato de um "xis" (x), simboliza a união do mundo superior com o mundo inferior e tem esse nome porque consta que Santo André teria sido supliciado numa cruz com esse formato. Ela simboliza, também, o infinito incognoscível, pois suas hastes divergem até ao infinito. É uma das "chaves" para alfabetos maçônicos.

Santo André vem do do grego
Ανδρέας (André - «másculo», «viril»), santo e mártir cristão. Mas, sendo judeu, certamente o seu nome não seria André, mas talvez um correlato em hebraico ou aramaico. É o patrono nacional da Escócia, que tem na sua bandeira um decalque da Cruz de Santo André, e é festejado, tanto pela Igreja Católica como pelas Igrejas Orientais no dia 30 de novembro.

21/11/2009

Homenagem às campeãs


Juliana e Larissa ganharam o Mundial de Vôlei de Praia'2009 em Barcelona e, é claro, este blog não poderia deixar de homenagear estas duas Mulheres. Elas são vencedoras, poderosas e representam bem a sua espécie. Imagine levar uns 'tabefes' destas duas... ai, ai... Reparem no detalhe do pezinho... Se elas fizerem contato com o blog, cada uma merece um belo par de sandálias da grife {RX!!!}. É so informar o número e endereço.

16/11/2009

Símbolos do Reino !

Este é um dos principais símbolos do Reino.
Só de olhar dá 'tremedeira' na senzala toda...
Quando a gente chega em casa, no início da noite e vê estes peças sobre a colcha vermelha, é bom se preparar... porque 'o bicho vai pegar'... a Rainha, quando braba, é terrível !

25/10/2009

Teus Pés - Pablo Neruda

Madrugada de 24/10/2009 - Rainha 'X'!!!
"Quando não posso contemplar teu rosto,
contemplo os teus pés.
Teus pés de osso arqueado,
teus pequenos pés duros.
Eu sei que te sustentam
e que teu doce peso
sobre eles se ergue.
Tua cintura e teus seios,
a duplicada púrpura
dos teus mamilos,
a caixa dos teus olhos
que há pouco levantaram vôo,
a larga boca de fruta,
tua rubra cabeleira,
pequena torre minha.
Mas se amo os teus pés
é só porque andaram
sobre a terra e sobre
o vento e sobre a água,
até me encontrarem."


25/10/2009, pés de Rainha 'X'!!!: arte sobre papel.

18/10/2009

Conto: Pedro e o Amor

Pedro e o Amor
Contribuição de Gebara, O Tuareg

Pedro conheceu Helena num vôo entre São Paulo e Porto Alegre. Ele retornava para casa após uns dias de trabalho na ‘terra da garoa’. Ela viajava a Porto Alegre a trabalho. A conversa entre os dois iniciou quando ela tirou os scarpin para descansar os pés. Sentados na primeira fila da classe executiva, ele foi incapaz de conter os elogios, hipnotizado pelos pés daquela executiva de uma poderosa indústria de cosméticos, bem vestida dentro de um tailleur azul marinho e blusa preta, num corpo esguio, sustentado por longas e torneadas pernas abrigadas dentro de comportadas meias escuras e decoradas por um alto e lindo par de sapatos pontudos e elegantes.

Passados sete anos de encontros mensais, sempre em Porto Alegre, ele continuava a sentir o mesmo frio na espinha da primeira vez. O ritual era sempre o mesmo. Uma semana antes da chegada dela, recolhia uma carta numa caixa postal da agência central dos correios. Uma única e curta frase: - Varig 180, dia tal, hora tal. Era a senha para uma semana de sonhos e delírios. Deixava-se levar pelos pensamentos à medida que se aproximava o melhor momento de sua vida, como gostava de afirmar para si mesmo. Muitas vezes era flagrado distraído em casa, ou no trabalho, com o pensamento longe, em sonhos adolescentes. Derramava café, imaginando o orgasmo dela. Algo selvagem, que ele nunca tinha visto. Sempre ao vê-la gozar daquela forma ele sentia seu rosto ruborizar e não conseguia conter suas próprias lágrimas, feliz com o inexplicável. Seu corpo ardia e, junto ao dela, misturavam suores e odores, entre beijos e sacanagens.

Seu longo ritual da semana já virara rotina. Uma adorável e excitante rotina. Muito longe dos dias subsequentes ao retorno dela para São Paulo, quando ele ficava mergulhado em uma tristeza muito profunda de dar pena, quando deixava de ser um adolescente saltitante para transformar-se num zumbi, arrastando os pés por onde andava. A semana que antecedia a chegada dela eram os seus melhores momentos. “Logo poderei abraçá-la, afagá-la, me dar a ela, por inteiro e feliz”, era só o que pensava. Corte de cabelo, barba, massagem, manicure e pedicure. Tudo por ela, para ficar completo. “Esta Deusa divina merece o melhor de mim”, estava determinado. Até sua mulher e filhos viam o marido e pai exemplar modificar sua vida e suas atitudes. No início todos pensavam que era pelo seu time do coração que ganhava muito, mas ele ficava feliz até quando o time perdia, ou infeliz quando ganhava. Dependia da presença de Helena, ou da expectativa da sua chegada, ou da tristeza da sua partida. A vida de Pedro resumia-se nisto. Sua mulher, linda e gentil notara sua mudança, mas não desconfiava de nada, ele imaginava, pois nunca lhe cobrara nada ou falara alguma coisa. Mas ela sabia que ele fica feliz e triste, por períodos, e era um marido maravilhoso e pai exemplar, que não ficava na rua bebendo com amigos, frequentando casas de massagem, garotas de programa ou que se envolvesse com alguma outra mulher. Ela acostumou-se com o sexo incrível que fazia com ele durante uma semana em cada mês, quando Pedro parecia insaciável. Que homem gostoso ele era naqueles dias, compensando totalmente o restante do mês, que iniciava triste, tornava-se enfadonho para ficar extraordinário perto do final do mês, quando ele cortava o cabelo, aparava a barba, botava um brilho estranho nos olhos que ficavam com aquela expressão adolescente e selvagem. Valia a pena.

Seu ritual era metódico. Durante aquela semana, a da expectativa, ele nem almoçava, preferindo rodar pela rua da Praia ou nas galerias da Vinte e Quatro de Outubro, examinando as lojas, escolhendo o presente para Helena. Fazia parte do ritual. Mensalmente era assim que acontecia. Preparava-se para ela, sonhava com ela, tinha frio no estômago por causa dela. Os dias iam avançando e ele caminhando e escolhendo, sempre ao meio dia. Um dia antes do vôo Varig 180, ele comprava o presente. Era sempre o mesmo presente, era parte da rotina, transformada em ritual metódico e excêntrico: um calçado! Era sempre um calçado. Um scarpin, uma sandália, uma bota, um tênis - mas, sempre, um calçado. Helena adorava. No primeiro dia em que se conheceram, poltronas 1 e 2 da classe executiva, ela tirou os sapatos para descansar. Seus pés vestidos nas meias de nylon escuras. Pedro mirou-os e elogiou. Muito. Recomendou que ela os pusesse para cima ao chegar ao hotel. Que os mergulhasse numa bacia, em água quente com bastante sal grosso. Se possível os massageasse bastante com hidratantes. Era importante cuidar dos pés. Sem resistir e – como que atraídos por algo inexplicável acabaram por ficar juntos na suíte do Plaza São Rafael. Ele cuidou dos pés dela, como quem cuida de uma criança ou uma jóia muito preciosa. Ela adormeceu com os pés no rosto dele e acordou sem poder mexê-los, tal a força que ele fazia abraçado àquelas riquezas sagradas. Nestes sete anos, todos os meses repetiam o ritual. Ela saía da área do desembarque, ansiosa, ele já a esperava e ficavam no Plaza. Pedro descalçava os pés de Helena e prosseguia seu ritual de adoração iniciado desde que lia aquela carta, informando o dia e a hora da chegada da Divina Deusa. E beijava-os, acariciava-os, massageava-os. Helena desfilava com seus novos pisantes, símbolos emblemáticos daquele segredo, diante de um Pedro hipnotizado, cativo, ajoelhado diante dela. Uma Deusa e seu devoto. Uma Rainha diante de seu súdito mais dedicado. Uma Domme e seu submisso. Que forma estranha de amor. Em sete anos seu ardor cresceu e inovou. Tornaram o sexo em amor. O tesão em paixão. E cada vez mais selvagem. Sempre após o retorno dela ele sonhava com os seus gozos. E como ela gozava. Ele nunca. Somente na esposa. Este era o trato.

Quando longe de Helena e pensando nela, amava a esposa como nunca antes havia sido. Com vigor, com força, ela gozava muito e ele também. Mas sonhava com Helena. Com o tempo, os retornos de Helena a São Paulo já deixavam um Pedro com marcas. Não só no coração, mas de mordidas na bunda, unhas no peito, de cintas nas costas. O pescoço já ficava vermelho pelas amarras improvisadas que o transformavam num cão choroso. E ele chorava também de saudade. Juras de amor. Sua entrega era total. Incondicional. Nunca falaram em casar, em viverem juntos. Nada. Nunca perguntaram sobre a vida de um ao outro. Mas sabiam que eram casados lá fora. O instinto assim informava. E ele amava muito à Helena. E aprendia muito com ela. Aprendia a amar até mesmo a esposa. Com paixão e tesão. E sempre pensando em Helena.

Um dia Helena não veio. Não havia carta. Não havia Helena. No mês seguinte ela também não veio. Passou um ano e ela não mandou cartas e nem veio. Pedro definhou. Emagreceu. A barba cresceu. Doente, com olheiras profundas, e pouco falava. Sua voz vinha fina e de muito longe. Ninguém sabia o que tinha acontecido. Nem os médicos. Ninguém imaginava o que poderia ter acontecido com Pedro e sua estranha doença, que lhe consumia. A quimioterapia levou seus cabelos e sua alegria. Depois, o coração estragado pelo sofrimento, já dava sinais de estar no fim. Seria difícil suportar. Sem comer, sem respirar... faltava Helena.

A esposa desesperada - então, foi a São Paulo e, tendo uma carta muito antiga na mão, amarelada pelo tempo, com o endereço de uma estranha caixa postal, procurou e procurou até que encontrou Helena. Um estranho e inusitado encontro. Helena, que não esquecera de Pedro, também entristecera. Não vinha mais a Porto Alegre. Um ano antes, seu trabalho mudara para outra direção. Era melhor esquecer Pedro. Mas não conseguira. E por isto também estristecera.

Porém a esposa amava Pedro, que era um bom homem, bom marido e bom pai. E trouxe Helena, no dia tal, hora tal, num Varig 180. Trouxe Helena para ressuscitar Pedro que já muito fraco e triste, sorriu. De seus olhos doentes surgiu um brilho intenso que fitou primeiro a esposa e depois Helena. Olhou muito profundamente os olhos dela, que estavam cheios d’água. Antes de partir, Pedro ainda conseguiu dizer para as duas mulheres: obrigado!

14/09/2009

Anúncio de Marca de Carro em Revistas...


Maravilha de anúncio de marca de carro numa revista semanal desta semana. Repare no detalhe (que destacamos) da maravilha que é o pézinho da gatinha. Parabéns! Este pézinho xuxuquinha já vale o preço do carro.

03/09/2009

Slave em Torres (RS) ???

Torres é uma cidade turística no litoral norte do Rio Grande do Sul, divisa com Santa Catarina. Ali encontramos rio caudaloso, lagoa, dunas, montanhas, mar com ondas incríveis, gente bonita, turismo e aventura. Mas também encontramos curiosidades. Na estrada que é o principal acesso da estrada do mar ou da BR101 à cidade, encontramos uma placa de sinalização que indica, simplesmente, SLAVE...





17/08/2009

Dica de Livro

"Por que os homens amam as Mulheres poderosas?"

Com um texto envolvente, Sherry Argov criou um verdadeiro manual que vai contribuir para que as mulheres entendam mais sobre o 'por que' dos homens amarem as mulheres poderosas.
Eles se sentem atraídos porque essas mulheres representam um eterno desafio. Nunca se mostram completamente, deixando em torno de si uma aura de mistério que os instiga. São confiantes, têm idéias próprias e se valorizam.
Mesmo que estejam apaixonadas, elas não demonstram medo de perdê-los – e isso as torna ainda mais desejáveis. Conquistá-las passa a ser uma questão de honra para o homem.
A partir de centenas de entrevistas, a autora descobriu as principais atitudes que diferenciam as mulheres boazinhas das poderosas e as reuniu neste livro bem-humorado e transformador. Com histórias engraçadas e exemplos práticos, ela ensina tudo o que você precisa saber para deixar qualquer homem aos seus pés.
Existem mulheres que conseguem arrancar suspiros de todos os homens que as cercam. Outras, por mais bonitas que sejam, passam despercebidas pela maioria deles. Por que isso acontece? O que torna algumas pessoas tão atraentes?
Este guia prático e bem-humorado mostra que há dois tipos de mulheres: as poderosas e as boazinhas. As poderosas possuem um poder de atração que está muito mais ligado ao seu comportamento do que à sua aparência física. Elas são fortes, independentes, têm seus próprios interesses e não fazem do parceiro sua única fonte de felicidade.
As boazinhas, por outro lado, cobram a atenção do outro em tempo integral e estão sempre disponíveis, esperando que ele estale os dedos. E se eles não estalam, elas choram.

10/08/2009

Sapatos do Amor

Feromônios são substâncias químicas que, captadas por animais de uma mesma espécie, permitem o reconhecimento mútuo e sexual dos indivíduos. No caso dos seres humanos, causam sensação de atração ou repulsa a determinadas pessoas. A Emyco, empresa mexicana de calçados, resolveu capitalizar em cima disso. Inventou e fabricou sapatos com palmilhas que, em contato com terminações nervosas dos pés, liberam a produção de feromônios. Nem é preciso dizer que virou febre. As mexicanas estão que andam pra lá e pra cá, certas de estarem atraindo o sexo oposto. A ideia vem sendo chamada de Sapato do Amor.