05/12/2014

Festejos de Aniversário da Rainha

Semana de festejos de aniversário da Rainha X!!! Foram utilizados os instrumentos aí ao lado, que couberam numa exclusiva mala de viagem. Pacientemente ela promoveu eficiente curso adestrador e educativo, modificando e alterando algumas regras em nossas vidas. Avançamos com o nosso life style sobre o mundo baunilha. Ou seja, algumas regras de submissão e escravidão foram incorporadas no nosso mundo baunilha. Vamos adaptá-las. A Rainha X!!! é minha musa inspiradora. É a Mulher da minha vida. Amo demais minha a Ama e Senhora.

13/11/2014

Chegou o novo brinquedo!

A minha Ama e Senhora, Poderosa Rainha X!!! encomendou e já chegou o novo brinquedo. Serve para marcar a ferro as propriedades da minha Dona. Em breve aqui, as primeiras marcas expostas... Eu te amo, minha Poderosa Senhora. Rainha das Rainhas... Deusa e Dona de tudo... Tenho orgulho de carregar teus símbolos tatuados em meu corpo. Agora viverei feliz o martírio do ferro em fogo e prometo que lavarei teus pés como minhas lágrimas de amor e paixão.




30/08/2014

Catherine Robbe-Grillet, Dominatrix

Catherine, Dominatrix de 83 anos:
Nunca aceitei dinheiro. Para mim é puro prazer.
Dominatrix por paixão, Catherine Robbe-Grillet foi a dominatrix mais conhecida na França. Nascida Sophie Marie Catherine-Grillet, em 24/09/1930 na cidade de Paris, cursou o ensino médio na instituição religiosa Notre-Dame de Sionn e, depois, cursou a School of Business and Economics. Em 1951 conheceu Alain Robbe-Grillet, escritor e agrônomo, durante uma viagem à Turquia., quando deu seus primeiros passos no S&M. Casou-se com ele em 23/10/1957. Iniciou como submissa e tornou-se Dominatrix após o casamento, quando descobriu sua verdadeira vocação. 
Sob o pseudônimo de Jen de Berg, escreve seu primeiro livro intitulado The Image, em 1956, com histórias do mundo S&M. Até então era atriz e atuava no teatro e no cinema francês. Seu livro foi censurado sob a alegação de conter fantasias femininas, algo por demais perigoso para a época. 
Atualmente Caatherine vive com sua submissa e escrava Beverly Charpertier - de 51 anos de idade, num castelo do século XVII na Normandia. Ela considera que o segredo da sua vida se resume em "ter a necessidade de ser livre e ser importante que as pessoas saibam que num relacionamento com ela só o que importa é o prazer dela". Esta filosofia é repetida pela sua submissa e escrava que declara "ter entregue sua alma , corpo e sentimentos de tal forma que o único prazer existente na relação com sua Ama é o prazer dela, da Ama". 
Entre os homens que a serviram e estiveram sob seus pés, ela recorda de um que insistiu para ter seu corpo marcado com as iniciais do seu nome, o que ela realizou, marcando a carne do seguidor com brasa. Depois de vinte anos o homem retornou a à ela para repetir o gesto, uma vez que a marca estava desaparecendo.
Catherine é organizadora de eventos BDSM pela Europa, atuando como anfitriã e mestra.

Imagens no dia-a-dia

Foi no dia 22/08. Eu estava guardando na sala de espera da clínica para fazer um exame de imagem e não resisti à tentação de gravar estas lindas imagens. A primeira estava com fones de ouvido ouvindo alguma música e mexendo o pesinho, batendo a sapatilha na sola, acompanhando a música no Iphone. A segunda estava impaciente e olha fixo para o monitor, enquanto aguardava a chamada. Adoro estas imagens no dia-a-dia. Elas tem muito a dizer. Não acredito em mundo baunilha.

19/01/2014

O Pé

Publicado na coluna do David Coimbra, jornal Zero Hora de 19/01/2014, P.Alegre.

Vi que ele olhava para os pés dela. Para um pé, na verdade. O direito.

Olhei-o também. Bom pé. Pé magro, de aparência macia, com dedos em harmoniosa escadinha subindo do mingo frágil ao dedão encorpado mas jamais rombudo.

Isso de pé. Não sou dos fanáticos por pé. Aprecio belos pés, claro, mas os desgraciosos não são eliminatórios para mim. Dizem que a Naomi Campbell tem pés horríveis, e isso não me impede de admirar o trabalho dela. E a Xuxa, há quem garanta que ela só usa botas por vergonha dos pés. Será? Tenho pensado nisso, volta e meia.

De qualquer forma, eu e ele olhávamos agora para o pé direito dela. Estávamos à espera de mesas num restaurantezinho da orla catarinense, eu num canto, eles noutro. Eles formavam um casal de namorados, supus. Ele mais velho, ela na glória de seus vinte e poucos anos. Ela estava numa cadeira mais alta, ele ao lado, num banquinho humilde. Ela havia cruzado as pernas, a direita por cima da esquerda, e por isso seu pé direito balançava com indolência no ar.
Ele, não o namorado, o pé, ele estava calçado com uma sandália baixa, amarrada ao tornozelo. Subia e descia, subia e descia devagar, até que ele, o namorado, não pé, até que ele o colheu.

Com delicadeza, o namorado interrompeu o vôo suave do pé direito da namorada. Tomou-o com as duas mãos, pela sola da sandália e pela base da canela. A namorada, do alto, olhou sem muito interesse. O namorado, então, levou aquele pé aos lábios, como se fosse um cálice de vinho consagrado, e o beijou. Beijou-o profundamente, com os olhos fechados de devoção, aspirando-lhe o perfume, e depois o depositou de volta ao ponto de repouso. O namorado ficou ainda fitando o pé adorado, satisfeito, e ela, a namorada, encheu os pulmões de ar e sorriu, iluminada, sentindo-se uma deusa, sentindo-se uma rainha, e eu, do meu canto, pensei que, das coisas que um homem pode fazer na vida, raras são tão belas, tão poderosas, tão grandiosas do que fazer uma mulher sentir-se uma deusa, uma rainha, porque, naquele momento, ela estará se sentindo, inteira, o que de melhor ela é: uma mulher.

13/01/2014

Após polêmica, delegadas defendem profissionalismo contra preconceito


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Publicado no http://www.geledes.org.br,  em 29/11/2013

Nesta semana um delegado do Rio de Janeiro foi destituído do cargo e substituído por uma mulher após postar no Twitter críticas contra policiais femininas que trabalhavam com ele. O caso teve repercussão nacional e levantou a questão do machismo na força policial. O Terra ouviu a opinião de delegadas de diferentes partes do Brasil sobre a polêmica. Todas afirmam que o respeito é conquistado com profissionalismo, mas ponderam que ainda precisam provar que são até mais capazes que os homens, conquistando admiração, não só pelo beleza, como também no tiro.
As críticas foram postadas pelo delegado na última quarta-feira. Pedro Paulo Pontes Pinho, titular da 9ª DP (Catete), publicou em seu perfil pessoal que apenas uma das 14 mulheres de seu efetivo era capaz de exercer a função. "Tenho 14 mulheres no meu efetivo, mas apenas uma, uma apenas, reúne talento coragem e disposição para encarar a atividade policial", escreveu.
A delegada baiana Patrícia Nuno, que atua há 17 anos como policial, não estranha a colocação feita pelo delegado. Ela diz que apesar desse tipo de pensamento já não ser mais tolerado socialmente, muitos policiais ainda resistem em aceitar, por exemplo, a chefia de uma mulher dentro de delegacias. "Existe uma resistência dos homens na subordinação a uma comandante feminina." O respeito, segundo Patrícia, foi conquistado com eficiência no desempenho de suas funções e pelo fato de ser a melhor atiradora da polícia baiana. "Sou o primeiro lugar nos quadros de tiro da Polícia Civil da Bahia... e isso, corporativamente, tem muito valor, a fama se espalha logo", conta.
As policiais afirmam que é notório dentro da polícia que a sensibilidade e o sexto sentido das mulheres são vantagens em relação aos homens na investigação criminal, por isso, critica as colocações feitas pelo delegado. "Qualquer um poderia até se manifestar contra as mulheres, menos um delegado. Ele deveria ter consciência de que uma mulher desenvolvendo um trabalho de investigação o faz de maneira até melhor do que os homens", rebate a policial baiana.
A opinião de Patrícia é corroborada pela delegada Andréa Nicotti, da cidade gaúcha de Taquara (a 70 km de Porto Alegre). "O fato de ser mulher muitas vezes ajuda, sim. Conseguimos falar de forma mais íntima com vítimas de violência doméstica, temos mais sensibilidade e didática, em geral, no interrogatório de crianças vítimas de crimes sexuais", descreve, comentando ainda que instrutores de tiro já lhe disseram que as mulheres têm uma mira melhor. "Já ouvi professores e instrutores de tiro comentarem que mulher atira melhor com mais facilidade do que homem porque tende a ser mais focada no alvo. Não sei se é verdade, mas, particularmente, atiro muito bem".
Já a delegada da Polícia Civil de Minas Gerais Alessandra Wilke, que participou das investigações do Caso Bruno, no entanto, diz que nunca foi alvo ou presenciou qualquer tipo de discriminação contra mulheres na polícia, apesar de "todo mundo achar que você é novinha por ser baixinha", brinca. "Na verdade, as pessoas ficam admiradas de ser mulher".
Para ela, isso se deve a uma postura estritamente profissional no trabalho. "Eu nunca encontrei discriminação, diferença ou tratamento diferenciado, nem por parte de policiais homens, chefes ou até de investigados. Acho que tudo é a postura com a qual a pessoa se comporta. Nunca tive problema pelo fato de ser mulher em uma carreira onde existem mais homens", diz a delegada mineira.
Alessandra Wilke pondera que o problema da colocação do delegado fluminense teria sido se referir a mulheres como preguiçosas. "Não é porque são mulheres que não fazem nada, existem também muitos homens que não fazem nada na profissão. Tem que ver o que ele quis dizer... mas ele acabou se dando mal porque a chefe dele é mulher", disse ela se referindo a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha.
A delegada gaúcha acredita que, lamentavelmente, a opinião do delegado do Rio, deve refletir que ainda existe um pensamento machista dentro da polícia. "Enquanto for velado ou simplesmente não ultrapassar a barreira do pensar, nenhum prejuízo causa a ninguém, exceto ao preconceituoso", afirma.
"O problema é que delegados de Polícia são pessoas públicas, que ocupam cargos respeitados e cada vez mais importantes e valorizados nacionalmente. Por isso, na minha opinião, o delegado que criticou as mulheres no Rio de Janeiro agiu errado, sim. Não avaliou o fato de ser uma figura pública e não mediu as consequências de suas palavras (...) torço para que sua opinião mude. Não sei se o delegado em questão tem esposa ou filhas, mas espero que elas um dia venham a desmitificar essa o que ele manifestou. Existem pessoas competentes do sexo feminino e do sexo masculino em qualquer profissão", finaliza Andréa.